Trabalho... e o cansaço trespassa-nos a alma, é mortal este abdicar de sentir, este viver morto, a atitude displicente como aceitamos o imposto em nobres sentimentos fingidos, sentimentos que não ardem como arde o contextuado sentir, apenas guisam em lume brando o nosso fígado junto ao coração retalhado... E o mundo revolta-se contra si próprio , revolta que se inicia no eu para o eu, o eu não se aceita nessa forma negligente como aceita o nada para sua vida, mas a revolta é oprimida, abafada, e em regime de cadeia reciproca torna os dias cinzento, indiferenciados da noite, confundido-se na futilidade e brevidade...
Eu, sou vagabundo, assim o sou por:destino, vocação, e opção, sabendo que nenhum destes 3 conceitos tem existência concreta. O meu fígado não guisa no mesmo tacho que os fígados do trabalho, mas padece cru e igualmente triste.
Em suma, Merda! Tudo é uma merda! Em toda a atitude, Merda! Mas não é que sabe bem!?
Mais uma dose por favor, esta bem servida!
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