15 de novembro de 2004

Eu que não existo...
Sou vazio na mascara do que não sou
Protótipo deformado.
De teu projecto inacabado.
Sou produto de tua indefinição...
Um deus cobarde e inseguro,
A qual amas as vestes de fantoche...

Grito!
No desejo de uma Puta virgem e fiel...
Tu...inconstante
Mais cabra do que desenhei...
E odeio-te

Na lama morres só...
Eu morro de nojo de mim
Na vala comum, meu corpo sobre o teu
Suspiro e digo-te que sempre te amei...
Enchendo-te quando já nada és...

1 comentário:

Vilinha disse...

A primeira estrofe do teu poema é lindissima! Sinto as palavras, quase as engulo, mas prefiro saboreá-las. São divinas.

O resto do poema esquece.

ainda assim, peço desculpa pela ofensa, mas não pude evitar ficar arrependido de ter lido a segunda parte, em conjunção com a primeira.
Talvez, se tivesse lido a segunda parte em separado, lhe teria achado piada, ou simplesmente pensado: hmm... ta bem, é mais um poema. Mas contente, porque é bom escrever as dores que temos cá dentro, é terapêutico...

boa onda... continua com o bom trabalho.